14.10.11

nós não seremos amigos. ainda dói brutalmente. nós não seremos mais nada. absolutamente mais nada faria sentido. existe somente um jeito que gostaria de ter por perto e que acho que daria certo. mas esse jeito é o que achas errado. não dá pra te ver sabendo que existe um outro lado. e existe, tem até nome, foto e elogio. não dá pra levar à sério mais qualquer tipo de aproximação porque eu vou querer que seja sério. não dá pra acreditar que utilizaste as mesmas palavras, mais uma vez, para descrever outra moça. como alguém pode se repetir tanto? como ainda podes incorrer nos mesmos erros? como é que, sabendo disso, ainda consigo te querer? a rotina que levávamos lentamente vai passando e sempre o processo acelera quando penso que estás vivendo a nossa rotina com outra menina. não posso te aceitar novamente pela metade. e eu digo isso aqui não pra ti: é pra mim mesma, pra que eu me convença, que não vale à pena (sempre tão duras penas) te ter, mais uma vez, mesmo que seja bom, em partes. quero-te inteiro. apesar disso, eu me quero inteira. começo assim. o resto que se dane. nós não teremos um ao outro pela metade. nunca. nunca mais.

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