13.1.12

sábios não mentem.

eu sou a mente que sabe. não a sábia que mente. veja bem: eu nem preciso mentir: tu já fazes teu papel bem feito. não tenho razão em mentir, de te desdizer, de desdizer o que sinto por ti. eu te amo. todo mundo sabe. dizer que não é tentar ser sábia, mas é mentir. cansei de tentar fazer dar certo, mas também cansei de tentar te esquecer. estou cansada, exausta. há 3 exatos anos, lembro que estava sofrendo por causa de tua primeira mentira, que descobri ao acaso. venho sofrendo por 'coisinhas' aqui e ali durante todo esse tempo. tu sofres também, é claro, mas és rápido o suficiente para dizer 'não tenho tempo para sangrar' e logo arranjar uma nova menina da vez. aí acontece algo, tu voltas e acontece tudo de novo. eu sou fraca, mas não tinha percebido, até agora, que tu és mais. a culpa, no fim das contas, não é minha por eu ainda ser louca por ti. é tua, é de tua fraqueza de não conseguir, nem por decreto, me esquecer de vez. desiste. tu não vais conseguir. eu sei porque, infelizmente e para meu desespero diário, eu não consigo te esquecer. então, tu és sábio, mas gostaria que parasses de mentir. pra ti, pra menina da vez que não tem nada a ver... pra mim tu não mentes mais: criaste um monstro. eu não acredito mais em quase nada, virei uma descrente. depois de tanta coisa vi, ouvi e vivi, esse v que me velou nada mais é do que um fim. não desejo mais nada de bom pra ti. espero não desejar as coisas ruins que estou desejando agora por muito tempo, porque não gosto disso. eu espero não desejar mais nada. eu espero não mais te desejar. eu espero que aprendas a conviver com a falta que eu te faço porque só assim entenderias o que é, realmente, gostar de mim. eu sou a mente que sabe das coisas. é melhor do que ser uma sábia que mente.

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