9.3.15

Silenciosamente

Penso muito e como consequência escrevo muito. Deve ser costume, mas também há uma pequena possibilidade de tentativa de ajuste das ideias. Releio várias coisas que escrevo como se fosse um código jurídico, para ver se aprendo as palavras. Quer dizer, eu revejo minhas próprias experiências passadas para saber hoje se as repito, como as repito ou mesmo se não. Digamos que dá para aprender bastante. Ou pelo menos tentar estabelecer um certo racionalismo.

Por pensar muito, dificilmente sou pega de surpresa.

Mas ontem me pegaste. Eu não imaginava que meu silêncio tímido de ouvir tuas palavras pudesse falar algo tão expressivo. Porque meu silêncio é significado de uma trava que tenho. Eu sou muito boa escrevendo, é como um mundo próprio, só meu, seguro. Mas falar, ao vivo, coisas que sinto... sempre foi tão complicado.

Tu me surpreendes às vezes e isso para quem pensa demais como eu é maravilhoso. Por mais teorias que eu faça em minha cabeça das mais variadas coisas, é sempre bom ter alguém para lembrar que nem tudo se racionaliza. Grande parte das coisas a gente só sente.

Obrigada.

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