Entre os copos plásticos e mundos, submundos, vastos seres sem identidade, entre corpos sem rostos, meros desconhecidos, ditos "doentes" os que a rua habitam por aqueles que realmente estão doentes, que habitam um mundo individual e solitário... Entre as sombras das árvores e os colchões de quem não tem para onde ir, entre a margem e o rio, entre o raso e o fio, a música e o pensamento, entre nós, entre tranças, entre trancas, entre transas, entre outros... Entre o mundo que cuidamos e as mulheres que protejo, entre os doentes que tratas e as leis que levo, entre a entrada há uma saída, tu entras, eu vivo, sentimos o que há de melhor nos sentires dentro e fora dos mundos e não paramos. Estamos imersos. E que tempo lindo faz aqui agora. Os doentes de todos os tipos veneram a tarde. E não é cedo nem tarde, nem mais tarde, é: exato.
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