13.8.14

O que eu entendo.

Se, meu bem, eu tiver que não passar as horas que eu gostaria contigo, eu entenderei. Se eu não puder mais te ver por conta de teu trabalho tão lindo, eu não chorarei. Se eu tiver que suspirar sozinha e torcer baixinho por cada passo teu diante deste mundo traiçoeiro da vida na rua, eu farei. Eu aplaudo todas as coisas lindas que essa trupe faz, que essas mentes fazem, que essas vidas trazem. Eu sou orgulhosa de ti, assim como tantos, assim como muitos.

Mas eu gosto de pensar, ainda, que de alguma forma, meu sorriso difere dos demais. E eu não peço desculpas por isso. Porque tudo o que fomos e talvez ainda sejamos faz com que meu sorriso e minha lágrima me diferenciem de tantos.

Se eu tiver que não fazer mais qualquer intervenção poética abestadística espiritual destínica amorosa, aí já não sei. Eu sou dessas, de falar coisas boas para as pessoas que gosto, afinal, amor dá medo, mas nunca é ruim. E amo esse trabalho que vocês fazem, e se é possível, sim, te amo mais agora do que antes, não que isso mude algo, mas é bom olhar para a pessoa que a gente ama e pensar "foi um bom destino".

Mesmo com o maior dos pesares, com tanta confusão, e se, por esse trabalho lindo - mas só por isso - tu não tens tempo para mim, eu aceito. E continuo torcendo. Sempre.

Hoje sei o quanto a humanidade vale mais, mesmo que isso arrisque um amor.

Obrigada por seres quem és. Obrigada por teres chegado a mim. Obrigada pelo amor. Obrigada por, de alguma maneira, nunca teres ido embora.

Continue(mos). Evoé!

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