3.6.14

Faz um tempo que a profundidade assusta e ando no raso. E faz tempo que só um tem meu amor. Faz tempo que sufoquei. Faz tempo que quase o matei. Mas como um amor deve ser, não morre só porque deve, para nosso conforto, morrer. Morre quando não existe mais. Enquanto ele existe, a gente lida da forma que dá. A profundidade continua assustando e eu continuo andando no raso. Mas dessa vez, eu lido com essa sobrevivência do amor de forma bem melhor.

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