12.11.12


o que for bom que me alimente
e que o vapor da noite me trague
mesmo de qualquer forma se entregue
que nunca um momento se estrague
o que for verdadeiro me cerque
que o fio da meada nunca se emende
pois os caminhos são vastos
e o destino os entende
o que for sorriso que me enlace
que o grito se ascenda
o olhar que é meu se apreenda
e que o que não se precisa, não se compreenda.

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