23.6.13

em verdade,
passou um pensamento,
num rastro de momento,
nesta tarde.
e então pensei em tanto a se escrever.
foi mais um jogo de palavras,
sem tema central,
que dizia
"aprenda-me para quem sabe me apreender,
mas não me prenda, solte-me,
porque a prisão é tudo para me perder,
e se houver, se houvesse um nada a dizer,
eu te diria para me aprender,
porque eu sou só alguém
que pulsa e expulsa de vez em quando qualquer ser"
mas não faz muito sentido.
bem, eu só te digo,
dentro deste meu labirinto,
aparentemente infinito,
há alguém que mora e que vive.
tão dificilmente encontrado:
é um ser sem sexo,
sem cor,
sem voz.
e absurdamente voluptuoso,
colorido
e

gritante.

não sei se é possível dizer que
vale a pena algo fácil.
minhas experiências falam que não.
e tenho plena noção
de que
se muita gente ainda não me aprendeu
é porque é complexo demais,
mas
é

libertador.



foi assim comigo mesma.

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