8.2.15

Ah, eu perco o sono.

Talvez não haja alguma coisa que explique o quanto eu odeio perder sono. E como é raro de acontecer.

Mas não é impossível: quase sempre o caminho se segue por eu ter um pesadelo bastante real e em seguida acordar muito cedo e perceber que não era só pesadelo, era verdade.

Meu pesadelo do momento foi ter me apaixonado.

Mas por uma questão prática e de bom senso, já tinha decidido se o que aconteceu no sonho também aconteceu de verdade, eu ia sair da jogada. Óbvio que aconteceu. Eu não erro. É como se não houvesse uma distância de 3 mil km e eu soubesse, sem saber.

Eu saio da jogada, porque eu não sei lidar com quem me diz que me adora mas no outro dia some porque tá com alguém. Mesmo a gente não sendo nada, mesmo a gente nem sendo possível, eu não seu lidar. E mesmo a gente não sendo nada, ele já era o cara que eu gostava e, assim, acabei não querendo mais ninguém. Minha cabeça funciona assim. Se a dele, não, paciência.

Ps: ele era o cara que eu gostava. Era. Acabou.

Dói. Eu me fodo. Mas eu deixo.

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