13.4.15

Dancing with my own shadow

Aquela casa que não sai da cabeça. Os monstros todos criados e recriados de uma imaginação confusa, quase infantil ou mesmo quase tão evoluída que nem cabe dizer.  Mas a casa persegue os instintos, persegue meu racional, além do cheiro. Quero desesperadamente pedir, gritar, chorar "socorro, alguém me ajuda", mas estou muda. Um silêncio que nasce nas entranhas, sobe pelo estômago e estaciona na garganta e nos olhos. Nunca estou pronta. Nunca estaria. O cheiro e a casa não me deixam estar pronta para isso. Então, fico muda. Sem coragem, sem certeza, sem cor. Com saudade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário