17.3.14

entre verdades.


por mais que me doa entender, ver, rever e digerir a verdade, ela não pode ser pior que a mentira. e quanto mais parece que tento acreditar no que me mentiu, a verdade mostra sua cara de uma maneira astuta, sempre sem querer, quando eu menos (realmente) espero. talvez porque nem esperar, eu espero, mais. o engraçado é que um simples "não" resolveria a maioria dos problemas e não um "talvez". "volto domingo". mas vejo que aqui estavas na sexta. "vou trabalhar em outra cidade". mas te encontro com a ex no mesmo dia. por que de repente te transformaste neste mentiroso profissional? não que ainda tenhamos algo com o outro, mas eu tive, e eu te amei verdadeiramente. não acho justo, nem engraçado, que tua mentira seja constantemente esfregada em minha cara de quando em quando. afinal, foi pela tua mentira que caí doente. sofri durante meses, ainda sofro uma dorzinha de quem ainda não conseguiu perdoar, ou uma dorzinha de quem ainda não conseguiu se perdoar por ter amado aquele que a fez sofrer até depois de tê-la feito sofrer. ou uma dorzinha de ter deixado tu fazeres com que te amasse. quis saber como estarias tu, admirar-te ainda pelas coisas que fazes ou em como ainda levas a vida, de repente, seria até algo bom que te tornasses um amigo. mas tuas mentiras sempre vão me acompanhar, as velhas, as novas mentiras. penso algumas coisas que antes tinha uma certa dúvida, mas agora tenho certeza. os fins não justificam os meios, ainda mais em teu caso. é muito ego e pouco amor. é muita mania. fiquei com uns episódios depressivos leves e outros graves, passaram, a tristeza ainda vem. mas hoje enxergo, dou graças aos deuses, da brincadeira que o destino me pregou. e eu que pensei que eras bom para mim. não és. só és bom para ti mesmo. um egoísmo peculiar esse teu. mas ainda egoísmo. que a mentira, então, seja sempre escancarada. se não por ti (nunca o é), pelos meios que nem imaginas.
 

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